sexta-feira, 25 de abril de 2008

Praça do Comércio

Para todos os ex-DGEMN a Praça do Comércio é um símbolo e, agora, uma saudade.
Aos que se reformaram e deram o seu valioso contributo ao serviço público que a Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais prestou a todos os organismos da Administração Pública, aqui vai uma visão tirada da ala oriental da própria Praça do Comercio.
Aos que estão noutros organismos e que sentem a diferença aqui fica a meditação e a nostalgia de uma extinção que nunca devia ter existido...

domingo, 20 de abril de 2008

Falando de Cultura

Já que estamos no fim de semana com tantas crises, nomeadamente na Administração Pública, no PSD e no Benfica... vejamos o Gato Fedorento a falar de cultura...


sexta-feira, 18 de abril de 2008

Funcionários ex-DGEMN intimados a apresentarem-se

Funcionários da ex-DGEMN que não estavam, ainda, colocados foram agora intimados, por carta registada, com aviso de recepção, a apresentarem-se num dos organismos que sucederam nas suas atribuições, à Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais.
Fica-se sem saber quais os critérios que presidiram à colocação destes funcionários, já que há pessoas que constaram, em simultâneo, das várias listas apócrifas que surgiram, de há um ano para cá, e que lançaram a confusão entre os funcionários do quadro da DGEMN. Lamenta-se que só haja Ordens de Serviço assinadas e listas de proveniência localizada, reportadas ao tempo de Vasco Costa.
Houve funcionários que, levados na sua boa fé, se apresentaram num dos organismos para onde seria suposto transitarem e que foram rejeitados por esses organismos. Houve, ainda funcionários que se apresentaram e foram sumáriamente recambiados para a procedência, por não haver instalações para os albergarem. Um autêntico pandemónio.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

V. Costa nomeado representante do MAOTDR

Escrevemos que "V. Costa na UNESCO" é uma de 1º de Abril, mas pouco faltou para ser verdade.
De facto, não houve sessão no Forte de Sacavém, nem a presença física de Socrates, de Mariano Gago ou Elísio Summavielle. O resto da notícia, sobre as obras do Mosteiro de Santos-o-Novo e da Casa Pia, é mesmo verdade e a notícia, em si, é uma premonição do despacho publicado no Diário da República 2ª Série Nº71, de 10 de Abril de 2008 (não é 1º de Abril de 2008).
Esse despacho é o nº10595/2008 do MAOTDR e reza assim, a determinada altura:
"Considerando a excepcional competência nos domínios acima referidos (ordenamento do território e cidades e da conservação e gestão do patrimonio natural e construído), detida pelo Eng. Vasco Martins Costa, como Director-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, (...) bem como os relevantes serviços prestados e a aptidão e experiência profissional evidenciadas no âmbito dos temas da construção, do restauro e da conservação de edifícios públicos e monumentos nacionais e da gestão do património construído;
Determino, nos termos e ao abrigo do disposto no nº1 do Despacho conjunto dos Ministros dos Negócios Estrangeiros, do Ambiente e dos Recursos Naturais e do Secretário de Estado da Cultura, de 6 de Setembro, de 1993, o seguinte:
1- É nomeado representante do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional no Grupo de Trabalho Interministerial para a Coordenação e Acompanhamento das Candidaturas de Bens Portugueses à Lista do Património Mundial, Cultural e Natural da UNESCO, o licenciado em engenharia civil e Conselheiro de Obras Públicas Vasco Martins Costa." (sic).
Não queríamos acreditar. Ainda lemos várias vezes. Mas, lá estava, preto no branco, no Diário da República. Ficámos logo a pensar que, se calhar, o tal mamarracho que ensombra a Igreja do Mosteiro de Santos-o-Novo não existia e que o case study da empreitada de remodelação do Colégio N. Senhora da Conceição da Casa Pia também não existia.
Ficámos, também, a pensar nos milhões enterrados no Forte de Sacavém (com apartamento nupcial) e na revista "Monumentos".
Ficamos, ainda, a pensar que, se calhar, a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais ainda existia e que a sua extinção seria um prémio pela sua boa gestão, principalmente do seu Director-Geral (sem Direcção-Geral, mas com 8000 contos no bolso por férias "não" gozadas) e Conselheiro (sem Conselho Superior de Obras Públicas) Vasco Martins Costa.
Como o despacho, ora publicado, é de 6 de Setembro de 2007 (mais de sete meses depois da sua consignação), e, como vai sendo habitual, com efeitos retroactivos(!) a 1 de Março de 2007, temos esperança que Nunes Correia - que, pelos vistos não conhece o seu ministério, nem o "simplex" para enviar despachos para o Diário da República - não esteja no seu perfeito juízo, ou que. com considerandos tão "rigorosos", "sábios" e "eloquentes" venha a ser demitido com efeitos rectroactivos à data da sua nomeação.
Para bem da ética e da credibilidade da política.

domingo, 6 de abril de 2008

Era uma vez a DGEMN na Praça do Comércio...

V. Costa na UNESCO foi uma do 1º de Abril... mas esta é mesmo verdadeira.
Os últimos 3 funcionários foram surpreendidos pela desocupação das instalações onde se sediava, há dezenas de anos, a ex-DGEMN.
Qual despejo judicial informal, no passado dia 31 de Março de 2008, as instalações da ex-DGEMN, na Praça do Comércio, foram despojadas do mobiliário que, em princípio, será distribuído pelos organismos que lhe sucederam nas atribuições.
Publicamos um vídeo que um dos nossos reformados realizou e que é uma homenagem àqueles que, com o seu esforço e dedicação, dignificaram a DGEMN e prestigiaram os princípios da legalidade e da prossecução do interesse público.
A História não absolverá a insensatez e a inconsciência de alguns. Não absolverá aqueles que internamente usaram a Direcção-Geral como se de uma herdade sua se tratasse. Nem absolverá aqueles que encaram a reestruturação da Administração Pública de forma leviana.
Os mesmos princípios de economia, racionalização de meios e de serviços compartilhados que determinaram a fundação da DGEMN, em 1929, continuam válidos.
Os 7 (sete) organismos, que sucederam nas atribuições à DGEMN, não são propriamente um bom exemplo de economia de meios e muito menos um exemplo de eficiência e de definição inequívoca de atribuições.
Tal como a Fénix, a DGEMN, provavelmente com outro nome, renascerá.

terça-feira, 1 de abril de 2008

V. Costa na UNESCO

Em sessão solene presidida por José Sócrates, no Forte de Sacavém, foi anunciada ontem a nomeação de V. Costa para embaixador de Portugal na UNESCO.
Na sessão, promovida pelo Governo, que contou com a presença de Nunes Correia, Luís Amado e Mariano Gago, o Primeiro Ministro sublinhou as qualidades do homenageado, como conferencista no ICCROM, em Roma e como director-geral, com um incontável portfolio de obras de recuperação do património, de que se destacam as mais recentes, no Mosteiro de Santos-o-Novo e no Colégio de Nossa Senhora da Conceição da Casa Pia de Lisboa.
O homenageado agradeceu a distinção e a confiança do Primeiro-Ministro ao nomeá-lo para tão prestigioso cargo e, perante a selecta assistência, que contou com a presença do Presidente do IGESPAR, explicou que a reabilitação do Mosteiro de Santos-o-Novo é um feliz caso de sucesso de integração e de protecção solar de um edifício classificado (a igreja), através da construção, a dois metros, de um edifício paralelo em tosco, assente sobre microestacas. Quanto à obra de recuperação da pré-primária do Colégio de Nossa Senhora da Conceição, o homenageado sublinhou tratar-se de um case study de outsourcing ao contrário da Administração Pública, cujo sucesso se deve também à prestimosa colaboração da chefe do serviço de instalações da Casa Pia de Lisboa, ficando demonstrado que os enganos de local de execução da obra podem ser fácilmente ultrapassados com a elaboração do projecto à medida que a obra avança, sem ser necessário desperdiçar tempo a fazer projectos antes das empreitadas.

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