terça-feira, 10 de dezembro de 2013

MÉDICO DE JOBS ENVOLTO EM POLÉMICA

Um artigo de Marc Perrusquia em The Memphis Commercial Appeal conta pormenores do transplante de fígado de Steve Jobs e do seu relacionamento com o médico que o fez, suscitando uma versão dos acontecimentos diferente da que tinha sido divulgada até agora.
Quando Jobs marcou a cirurgia em Memphis, comprou uma casa perto do hospital, na altura da bolha imobiliária, tendo Jobs pago 850 mil dólares, quando havia sido negociada uns anos antes por 1,3 milhões de dólares.
O advogado de Jobs, George Riley, comprou a casa através de uma firma intermediária para evitar que se soubesse da mudança temporária de Jobs para Memphis.
Depois de Jobs ter deixado a casa, o Dr. Eason mudou-se para lá, e aí viveu de 2009 a 2011, antes de a comprar a Riley, e, durante os 2 anos em que lá esteve, pagou todos os impostos e as despesas (cerca de 32 mil dólares no total). Comprou a casa pelo mesmo preço que Jobs a tinha comprado 3 anos antes.
O transplante de Jobs foi controverso por não morar na cidade e ter conseguido um transplante por um sistema de filas múltiplas. Os doentes ricos podem constar de mais de uma fila de espera de transplante de um determinado orgão. É completamente legal, mas pouco ético para os doentes mais pobres.
O comportamento de Eason foi criticado durante algum tempo, e esta última revelação reforçou essas críticas.
Eason visitou Jobs para fazer um check up antes do transplante, quando normalmente é o doente que vai ao médico. O médico também fez chamadas de sua casa para Jobs e comprou-lhe bebidas, enquando Jobs esteve em Memphis.
Além disso, Jobs só viveu 2 anos e meio depois do transplante, e Perrusquia diz que 70% dos doentes transplantados de fígado vivem 5 anos. Ele questiona mesmo se Jobs devia ter feito o transplante.
Em resposta a questões sobre a cirurgia, Eason disse anteriormente, a seguir ao transplante que ele fez saír o iPad e o novo iPhone e apresentou a Cloud... sem falar noutras tarefas em que ele pensava para depois.
Sobre as questões da casa, Eason diz que se tornou bom amigo de Riley. Estava a divorciar-se e precisava de um sítio para ficar. O advogado precisava de alguém tomasse conta da casa, e isso era uma situação de benefício mútuo, e não uma contrapartida por Eason beneficiar Jobs.

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